Auxílio

Rio Grande do Sul envia tropa de choque a Brasília

O reforço é para dar suporte ao governo federal em razão das invasões do último domingo

Foto: divulgação - DP - Governador determinou a ida de 73 policiais militares do RS

O governador Eduardo Leite (PSDB) disponibilizou um efetivo de 73 policiais do 1º BPChoque, de Porto Alegre, para deslocamento a Brasília, a fim de dar suporte ao governo federal, em razão da invasão dos prédios dos Três Poderes em Brasília, no domingo. Até o momento, nenhum policial militar da região do Comando Regional de Polícia Ostensiva Sul (CRPO/Sul), com área de abrangência de Tapes ao Chuí, foi convocado.

O governador lamentou os acontecimentos, ressaltando que “esse é um dia que nos entristece e nos deixa absolutamente indignados pelos atos antidemocráticos e de caráter golpista na capital federal. São atos que atacam as instituições que representam a democracia brasileira e precisam ser repudiados”, enfatizou.

Em relação ao Estado, Leite reforçou que a Brigada Militar segue monitorando as manifestações e está preparada para reprimir atos contra a ordem constitucional. “Temos as nossas forças de segurança de prontidão para agir de forma enérgica, firme e imediata diante de qualquer crime contra a democracia”, afirmou.

Ao longo do domingo, os pontos de maior atenção e concentração de manifestantes no Rui Grande do Sul foram a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, e as proximidades da sede do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre.
O governador destacou que qualquer tentativa de obstrução de vias ou bloqueios no sistema de abastecimento serão reprimidos de forma imediata pela Brigada Militar para garantir a livre circulação. Também lembrou que a Polícia Civil está encarregada do inquérito para investigar pessoas que atuam e financiam os atos antidemocráticos.

Mais tarde, o governador realizou, no Palácio Piratini, uma reunião de emergência com secretários e as lideranças das forças de segurança do Estado para tratar da crise provocada pela invasão e depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, e da resposta do Rio Grande do Sul.

Leite destacou que manifestações de descontentamento são legítimas em uma democracia, mas não podem, de qualquer maneira, atacar as instituições e a ordem constitucional. “Temos lei e ordem que devem ser observadas, e o governo do Estado não vai se eximir da sua responsabilidade neste momento crítico e triste. Há um governo federal eleito pelo povo brasileiro e isso deve ser respeitado. As manifestações não podem descarrilar para atos antidemocráticos”, pontuou. ​

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